O engano (5)
Ele sentia crescer dentro de si um turbilhão de sensações e emoções contraditórias. Por um lado, sentia-se manipulado e enganado com toda esta encenação de Eva. Quem seria ela afinal? Por que motivo o teria convidado para uma viagem a Londres para depois raptá-lo até àquele lugar? Por outro lado, desejava-a ainda mais. Todos esses contratempos tinham despertado toda a lascívia do seu corpo.
Não lhe respondeu. Falar para quê? Agora só queria dar asas ao seu desejo...
(Jacky)
Sem proferir uma palavra e sem permitir que um único músculo da cara denunciasse a sua surpresa, descalçou os sapatos pausadamente e, com um gesto metódico, alinhou-os junto ao magnífico arranjo de cactos e seixos rolados do canteiro que imponentemente dominava aquele ângulo, bordejando a enorme parede de vidro sobranceira à vista de mar. Mantendo sempre a perfeita tranquilidade dos movimentos, avançou para a banheira sem nunca desviar os seus dos olhos dela. Queria que Eva experimentasse o suspense do improvável. Não era aquele um jogo? Então, era a sua vez de jogar.
Completamente vestido, entrou na banheira como quem se afoga, deixando o corpo conduzir os anseios de dentro para fora, mas sem permitir que as sensações circulassem de fora para dentro. Sentia a água tépida alastrar pelas suas roupas até o ensoparem, mas agia como um monstro que não sente, apenas devora. Eva, apanhada pela surpresa, imobilizou numa expressão entre o desejo e o medo. Ricardo podia, enfim, perceber que podia executar todos os seus planos de vingança; um dia era caça, outro caçador.
(Lince da Malcata)
Agora a tacada é minha!
Não lhe respondeu. Falar para quê? Agora só queria dar asas ao seu desejo...
(Jacky)
Sem proferir uma palavra e sem permitir que um único músculo da cara denunciasse a sua surpresa, descalçou os sapatos pausadamente e, com um gesto metódico, alinhou-os junto ao magnífico arranjo de cactos e seixos rolados do canteiro que imponentemente dominava aquele ângulo, bordejando a enorme parede de vidro sobranceira à vista de mar. Mantendo sempre a perfeita tranquilidade dos movimentos, avançou para a banheira sem nunca desviar os seus dos olhos dela. Queria que Eva experimentasse o suspense do improvável. Não era aquele um jogo? Então, era a sua vez de jogar.
Completamente vestido, entrou na banheira como quem se afoga, deixando o corpo conduzir os anseios de dentro para fora, mas sem permitir que as sensações circulassem de fora para dentro. Sentia a água tépida alastrar pelas suas roupas até o ensoparem, mas agia como um monstro que não sente, apenas devora. Eva, apanhada pela surpresa, imobilizou numa expressão entre o desejo e o medo. Ricardo podia, enfim, perceber que podia executar todos os seus planos de vingança; um dia era caça, outro caçador.
(Lince da Malcata)
Agora a tacada é minha!
8 Comments:
Atrevi-me a fazer algumas alterações para ver se o Lince se descai!
Quem conseguirá descrever a cena da banheira, a última deste capítulo?
A expressão de Ricardo não deixava transparecer nenhuma réstia de emoção, tinha um ar penetrante e duro. As bolhas da hidromassagem invadiam a banheira, Ricardo passou os dedos dos pés num gesto lento e demorado pelo corpo da Eva, esta tentou debruçar-se sobre ele, ele não deixou, impediu o seu corpo de mexer-se num gesto delicado e ao mesmo tempo bruto, sentia que devia ser ele a dominar, as cartas estavam lançadas e ele detinha a jogada mais alta.
Eva estava deitada na banheira sem roupa, ele completamente vestido, ensopado, olhou olhos nos olhos, ao mesmo tempo que o seu pé parava de a acariciar, lentamente foi aproximando os corpos, Eva deixava transparecer o desejo, e disse em som baixo, "Vem meu querido, sou toda tua!" e fechou os olhos à espera.... Contudo Ricardo não se mexeu.... Continuou a olha-la, como podia uma mulher tão bela ser tão maquiavélica.
Aquela mulher tinha enfeitiçado Ricardo, no seu intimo ele sentia um desejo inexplicavel de a possuir, aproximou o seu rosto à cara dela, começou a acaria-la, pasou a lingua junto ao pescoço,Eva sentiu um arrepio, começou a desabotoar a camisa de dele, ele tinha a roupa colada ao corpo, enquanto o despia, olhava maravilhada para o corpo dele, passou as mãos pelo peito e começaram a beijar-se de uma forma selvagem mas ao mesmo tempo apaixonada. Neste momento os seus corpos estavam frente a frente, ansiavam pelo passo seguinte, Ricardo estava a deixa-la completamente doida de desejo... Assim ficaram durante tempo infindável, até que Eva murmurou palavras que o deixaram estupefacto, "Amo-te" dise ela, Ricardo olhou-a e disse "Agora sim, estamos quites", Levantou-se e deixou-a a olhar para ele, enquanto o seu corpo desaparecia na névoa do quarto.
Bolas!!!!Lá se foi a hipótese de uma cena de sexo escaldante na banheira!!!!
LOLOLOLOLOLOLOL
A vingança é terrivel!!!
Oh pá, Oh pá, não era bem isto mas pronto! Isto era para acabar assim? Ó Eva, "cadê" os outros condimentos? Ai a minha vida! Onde está o livro de reclmações desta porra?
Eva: obrigado pelo texto! A ideia está óptima. :)
Cerejinha: nada está perdido, quiçá... :)
MWoman: então, estás apressada? com calma... ;)
Enviar um comentário
<< Home